sábado, 30 de dezembro de 2017

O dia que a UFAM foi mais amada

Durante o ano inteiro, a maioria das pessoas trata a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) como “aquela que só vive em greve”. Isso para ficar em nas, digamos, coisas mais simples e publicáveis. No mais das vezes, a classe média alta fala mal das universidades públicas, diz que é um antro de esquerdistas e, se pudessem as destruiriam. Mas, há um dia que nós, das universidades públicas, viramos o jogo. Nem que seja por algumas horas: é quando sai o resultado dos processos seletivos. Aí, a UFAM (e todas as federais e estaduais) passam a ser “a menina dos olhos da classe média”. Porque, nestas horas, entrar na UFAM é sinônimo de sucesso das próprias crias. E ontem foi assim. Até eu comemorei (E ainda estou a comemorar) o fato de a minha filha ter ingressado no curso de Jornalismo da UFAM, no qual construí toda a minha carreira acadêmica e profissional. Por decisão dela, que gostaria de fazer Cinema, “mas aqui não tem”, resolveu optar pelo Jornalismo. Que seja muito feliz. E que a classe média aprenda a respeitar as universidades públicas com todos os seus problemas e passe a defendê-las como o lugar de formação dos vossos filhos.


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