domingo, 10 de dezembro de 2017

Não sou privilegiado: exijo respeito!

É um acinte a recomendação do Banco Mundial em relação ao servidor público brasileiro. Mais acintoso ainda é o ataque de colegas de trabalho a quem assume atividades administrativas nas universidades federais. Passei quatro anos como Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Coordenador do Programa de Mídias Digitais (ECOEM) ao mesmo tempo que ministrava disciplinas nos cursos de Graduação e de Mestrado – em três Programas, viu!, Sociedade e Cultura, Comunicação e Ensino de Ciências e Humanidades - (quem quiser a prova basta buscar, na Faculdade de Informação e Comunicação-FIC- meus PITs e RITs legalmente aprovados, inclusive, com todas as promoções às quais tenho direito implementadas). Saí da Pró-reitoria em Julho de 2017 e fiquei na UFAM até o início de Outubro de 2017, muito embora minha redistribuição para a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) tenha sido publicada no dia 18 de setembro de 2017. Ou seja, legalmente, deste dia em diante, não tinha mais nenhuma obrigação com a UFAM. Ainda assim, fiquei na UFAM até o dia 03 de Outubro de 2017 para concluir a Disciplina que ministrava no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM). Entre Julho e Setembro 2017, portanto, um dia após concluir o período na Pró-reitoria, fui para Humaitá ministrar uma disciplina no Mestrado de Ensino em Ciências e Humanidades. Ao voltar, ministrei metade de uma disciplina na Graduação e uma disciplina inteira no Mestrado da FIC. Ainda deixei dois projetos em andamento: DINTER e Mestrado e Doutorado Profissional. Afora quatro estudantes qualificados e dois formados: um mestre e um doutor. Só quero mamata? Sou privilegiado? Repito, exijo respeito do Banco Mundial, do Governo Federal e de quem quer que seja. Privilegiado é quem recebe sem trabalhar ou trabalha muito pouco para o que ganha. Tenho motivos de sobra (e o farei) para me manifestar contra esta nefasta Reforma da Previdência:


Farei campanha contra e não votarei em nenhum deputado golpista ou que volte a favor da Reforma da Previdência. Faço isso porque sempre fiz jus a cada centavo que ganhei e que ganho. Tudo comprovado nos meus relatórios de trabalho. Qualquer cidadão brasileiro que duvidar, que solicite informações na UFAM. Está tudo lá, aprovado em cada um dos colegiados e conselhos competentes.


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