terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A violência no processo educacional

Há quem se surpreenda com o exército de seguidores de um certo pré-candidato à Presidência da República. Eu não! E considero que existe amplas possibilidades de o insano candidato chega ao poder. Sabem o porquê? Simples. Coletivamente somos insanos. Nosso modelo mental de educação é o porrete, a porrada. Por mais que os movimentos em favor da luta das mulheres e das crianças e adolescentes contra a violência tenha crescido, no fundo, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos avós quando se trata de educar. Coletivamente, acreditamos que conversar não vale a pena. Ou se resolve as coisas por decreto, o que não deixa de ser violento, ou à base da “palmada”. Quem defende uma palmadinha aqui outra ali na criança é o mesmo que solta o braço na mulher ou em que vê pela frente. Coletivamente condenados, mas, no fundo, adoramos quando nos deparamos com cenas deste tipo. Ou alguém duvida de que o crescimento de um candidato tão antiquado não seja por isso? Digo e repito que amor e ódio são faces da mesma moeda. No capitalismo, no entanto, quando o ódio gerar lucro, será sempre a face mais brilhante da moeda.


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