domingo, 31 de dezembro de 2017

Mude de lado paneleiro acadêmico

Meu apelo aqui neste espaço que discute os problemas da Educação em geral, e, em particular, da Educação Superior brasileira, é que mudem de lado enquanto é tempo seus paneleiros verde-amarelo CBF acadêmicos. A universidade pública brasileira sofre o ataque feroz. Nos três níveis: municipal, estadual e federal. Logo, só conseguiremos resistir se estivermos unidos. A dissidência CBF paneleira verde-amarelo tem de repensar suas práticas. Isso se quiser salvar a própria pele. Porque, em geral, os paneleiros e paneleiras chegaram depois. Podem ser os mais atingidos com os torpedos lançados contra nós. Ficar ao lado dos que nos atacam é suicídio individual e coletivo. Portanto, vale repensar atos e atitudes. O ataque é brutal e tem por objetivo destruir a universidade pública brasileira. Se pensas que serás beneficiado com o holocausto estás muito enganado. Fenecerás primeiro que nós, os mais antigos. Logo, mude de lado em 2018, paneleiro e paneleira. Enquanto há tempo!


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sábado, 30 de dezembro de 2017

O dia que a UFAM foi mais amada

Durante o ano inteiro, a maioria das pessoas trata a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) como “aquela que só vive em greve”. Isso para ficar em nas, digamos, coisas mais simples e publicáveis. No mais das vezes, a classe média alta fala mal das universidades públicas, diz que é um antro de esquerdistas e, se pudessem as destruiriam. Mas, há um dia que nós, das universidades públicas, viramos o jogo. Nem que seja por algumas horas: é quando sai o resultado dos processos seletivos. Aí, a UFAM (e todas as federais e estaduais) passam a ser “a menina dos olhos da classe média”. Porque, nestas horas, entrar na UFAM é sinônimo de sucesso das próprias crias. E ontem foi assim. Até eu comemorei (E ainda estou a comemorar) o fato de a minha filha ter ingressado no curso de Jornalismo da UFAM, no qual construí toda a minha carreira acadêmica e profissional. Por decisão dela, que gostaria de fazer Cinema, “mas aqui não tem”, resolveu optar pelo Jornalismo. Que seja muito feliz. E que a classe média aprenda a respeitar as universidades públicas com todos os seus problemas e passe a defendê-las como o lugar de formação dos vossos filhos.


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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Nossa educação de consumidores

Ao que parece, há outra área da educação que devemos evoluir coletivamente: a do respeito a si mesmo como consumidor. Porque o que tem acontecido normalmente é que as empresas nos desrespeitam, porém, ao invés de seguir em frente e exigir nossos direitos, sucumbimos à primeira oferta aparentemente vantajosa. Este tipo de “negociação”, que deveria ocorrer em casos excepcionais, termina por se tornar regra. E quando isso ocorre, comportamentos que deveriam ser melhorados, principalmente por parte das empresas, terminam por contribuir para, digamos, burlar até o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O que devemos, em verdade, é ser rigorosos com as empresas para que elas melhorem e respeitem-nos. Se assim não procedermos, o lado mais forte, das empresas, sempre levará a melhor.


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