domingo, 18 de junho de 2017

O processo de deformação na escola

A tese da “perda da autonomia consentida” das universidades brasileiras talvez seja da “assepsia política” (outra defesa contra a qual me rebelo, cuja denominação se refere ao que hoje se chama “escola sem partido”), dominante no mundo acadêmico. Raros são os que abraçam teses polêmicas. A resposta mais usual é: “Não, vai me comprometer! ”. Senhoras e senhores, leitores e leitoras, professores e professoras, cá entre nós, neste cantinho de leitura: é possível uma escola que pulsa, feliz, libertadora, sem comprometimento? A escola neutra, padece de o quê chamei de “assepsia política”. É uma escola sem paixão, sem vida. Nós, professores e estudantes, nos transformamos em cordeirinhos. Caninamente obedientes a todas as normas e regras que nos são impostas. Nossa falta de compromisso é tamanha que, às vezes, nem nos damos ao luxo de participar da discussão das normas. Esta escola sem vida não forma, deforma. Logo, não serve à vida, mas, possivelmente, é a prima-mãe, preferida pelo próprio mercado. Matamos o futuro no presente. E isso é lastimável!


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