terça-feira, 20 de junho de 2017

Escola do silêncio castra nossas histórias

A professora Ivany Fazenda, há tempos, atribuiu a nossa dificuldade em produzir textos ao que chama de “escola do silêncio”: os estudantes não abrem a boca com receio de serem admoestados pelos professores, quiçá, pelos próprios colegas. Não é difícil concluir, portanto, que esta “escola do silêncio” castra nossas histórias. Belas histórias deixam de ser contadas ao longo da vida em nome da “objetividade” dos textos acadêmicos. Com isso, o conteúdo de “lindas pesquisas” vale menos que os arrazoados da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As pesquisas perdem o rigor, por conseguinte, os textos perdem a leveza e o vigor. Como muito bem enfatiza o meu colega Gilson Volpato: valoriza-se mais complexidade que a simplicidade. Quando o coração silencia, a alma fique gélida e os textos padecem desta frieza. É mister mudarmos esta realidade quase doentia que vivemos. Todos podemos contar belas histórias. Que tal nos darem mais liberdade? A Ciência e a Vida agradeceriam!


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