terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Em busca da flexibilidade nunca havida

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o conceito da reforma do Ensino Médio é flexibilidade. Pelo menos é o que se pode entender das peças publicitárias que massificam as “bondades das reformas” nas rádios e nas televisões. O problema é que esta tal flexibilidade nunca houve: nem nos ensinos Básico, Médio e Superior. Tê-la agora, ainda que de forma ajambrada, no ensino Médio, não fará flexível o sistema nacional de educação. Ao contrário, pode provocar sérios problemas. A não ser que sejam feitas mudanças similares nos ensinos Básico e Superior. Caso contrário, você virá de um ensino inflexível, o Básico, passará pelo ensino Médio dito flexível para, em seguida, voltar a u ensino Superior aparentemente flexível, mas, na prática, com poucas possibilidades de mudanças ao longo do curso. Permitir a escolha antes e depois negar possibilidades de mudanças não faz do sistema algo flexível. Temos de repensar todo o processo de educação no País. Talvez, assim, tenhamos a tão sonhada flexibilidade.


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