terça-feira, 1 de novembro de 2016

A política sem pastores

Chego a me perguntar se não está na hora de nós, os educadores, reagirmos ao movimento “escola sem partido” com outro movimento similar: “a politica sem pastores”. Quando vi a imagem do bispo licenciado da Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (PRB), comemorar a eleição para a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro de mãos dadas, em um palanque, rezando um “Pai Nosso”, conclui que precisamos reagir. Nem padre, nem pastor, nem impostor. O que a política precisa, exatamente, é de política. De escolas que esclareçam, que preparem nossos jovens para o exercício da crítica. E que os religiosos pratiquem a religião nas igrejas, nos templos, jamais, porém, no parlamento. A não ser que, no caso específico de Crivella, ele passe a empregar na Prefeitura do Rio, os métodos de sucesso de gerenciamento financeiro da Igreja Universal. Quem sabe não consegue o milagre de salvar as finanças da capital do Rio de Janeiro!

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OBS: Post do dia 31/10/2016

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