sábado, 22 de outubro de 2016

Mais argumentos, menos sentimentos

O cientista observa a realidade e tenta entendê-la a partir de um exercício lógico do pensamento. Depois de observar a realidade, baseado nas observações e em provas cabais e irrefutáveis, argumenta, convence. Eis o exercício constante de um cientista. O mundo da política nos transformou a nós, os cientistas, em seres maniqueístas, dualistas ou bíblicos: ”quem não é por mim é contra mim”. Não há mais nem vestígio de sensatez em o que fazemos. Estamos no ápice de um momento em que todas as ideias, tudo o que vem do PT ou da esquerda (digamos) é puro, sem pecado original e tudo o que vem do PSDB ou da direita (digamos) tem a mancha do pecado (nada original). Houve um golpe, é golpe, o golpe ainda não se consumou, está em curso. Ponto seguido. Só não podemos deixar que os sentimentos sejam mais fortes que os argumentos. Analisemos, avaliemos e tomemos nossas decisões. Não estamos em uma luta do bem contra o mal, surgida das hostes de Maniqueu. O modo de administrar baseado no pagamento de mensalões e propinas está na UTI. Ou será que você, meu caro leitor, minha cara leitora, ainda não percebeu? O pensar científico nessas horas nos ajuda. Comecemos por observar a realidade! Que os sentimentos nos movam para entende-la!


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