quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Templários do atraso

Na Educação brasileira parece haver uma espécie de “guardiões do tempo do atraso”. Qualquer medida que aponte para autonomia e flexibilidade curricular causa náuseas. E não é apenas no Ensino Médio não. É em quaisquer dos níveis da Educação. O modelo escolar de tomada de decisões relativas à carreira leva em conta o modelo familiar. Aliás, parece reproduzi-lo. No seguinte sentido: pais deixam que os filhos escolham suas carreiras? Ou apenas fingem fazê-lo? Há quem tenha autonomia suficiente para mudar de rumo ao longo do caminho? Ou somos condenados a viver infelizes por escolhermos uma profissão, muitas vezes, imaturos? Os templários do atraso nos aprisionam às decisões e carreira, aos currículos, às escolhas. Engessam o agir e o pensar. No fundo, odeiam a liberdade pela qual lutamos e lutaremos. Até que o templo do atraso seja demolido.


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