sábado, 18 de junho de 2016

Diferentes podem conviver

Após receber a notícia da morte do ex-deputado Federal Ézio Ferreira, escrevi a postagem “Ézio Ferreira: um amigo se foi”. Minha filha observou: “Pai, é difícil o senhor chamar alguém de amigo, hein. E ele o senhor chama”. Realmente, não digo que alguém é meu amigo a todo momento. Fiquei a me perguntar porque me refiro a Ézio Ferreira como amigo. Quem leu a postagem que fiz passou a saber um pouco. Eu, porém, refleti e ainda reflito sobre dois pontos: Como duas pessoas tão diferentes podem ser amigas? No espectro político, Ézio estava à direita e eu à esquerda. Mas, muito à esquerda das ideias eu ele defendia. Mas, talvez, esta seja a chave para o que realmente temos de levar em conta para manter, se não a amizade, a convivência: ele nunca quis me tornar um direitista nem jamais me criticou por estar à esquerda. Éramos muito diferentes, mas, sabíamos cultivar um respeito mútuo que poucas pessoas conseguem manter. A chave da verdadeira amizade está sem se respeitar, como regra, como princípio basilar, o respeito a quem pensa diferente de nós. Creio que ainda preciso evoluir muito como ser humano e cativar mais amizades firmes tanto entre os que pensa iguais a mim quanto os que diferente de mim pensam.


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