No livro “A sociedade líquida”, Zygmut Bauman alertava para um processo
de mudança nas sociedades ditas Pós-mordenas, responsável por “matar as utopias”.
A modernidade sólida, característica da guerra fria e das guerras mundiais,
fora substituída por uma “modernidade líquida”. O que muda com esta nova “ideologia”,
muito mais que uma condição humana? O fim das utopias. A tal modernidade
líquida desconhece os planos para o futuro a longo prazo. É imediatista. Não há
um projeto de longa duração, baseado em trabalho duro com benefícios para a
humanidade, para a coletividade. O que se quer é o resultado imediato. Nem que
para isso, todos os valores e princípios sejam voláteis. A realidade atual, que
precisava ser modificada, dá lugar a projetos de poder, projetos individuais,
que usam o coletivo apenas para o alcance dos objetivos de grupos menores. E,
estamos nós, em meio a esta, no fundo “barbárie líquida” na qual se transformou
a disputa pelo poder no Brasil. Lastimável sob todos os pontos de vista, mas, o
que se tem hoje, no Brasil, ultrapassa, inclusive, o conceito proposto por Bauman,
o que é péssimo para a sociedade e para ao País.
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