quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O enterro do serviço público brasileiro

Mais que a democracia brasileira, o que se percebe é um processo gradual (e doloroso) de destruição do serviço público brasileiro. Mais ainda: dos serviços educacionais. Infelizmente, com a conivência de um governo que se auto-intitula “dos trabalhadores”. A liberação quase total para que Organizações Sociais (OSs) prestem “serviços educacionais”, inclusive da contratação de professores e professores, alertei há anos, é o primeiro passo para que se crie a “empresa brasileira de serviços educacionais”. Tenho feito este alerta desde meados de 2011 sem ser levado muito a sério. Hoje, em 2016, o uso das OSs para a contratação de professores já foi posta em prática em Goiás. Os ocupantes do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios garantem que nenhum professor será contratado por OS. Por enquanto, talvez não, mas, que é perfeitamente legal fazê-lo, isso ninguém duvida. É bem provável que o serviço público brasileiro esteja na sala de velório e nós não nos damos conta.


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