Hoje em dia, quando se fala em Educação no
Brasil, principalmente para quem é gestor, duas imagens aterrorizam qualquer
conversa: de um lado uma tesoura, de outro, um facão. Participei ontem de uma
reunião, em Brasília, cujo verbo principal foi sempre “cortar”. Era como se
fosse em um filme de terror: você olha para um lado e lá se vem aquela tesoura
afiada. Escolhe o lado oposto e nada: o facão aparece. Você olha para o lado e
descobre, entre os outros colegas de trabalho das universidades, federais,
estaduais, municipais, comunitárias ou particulares, um ar de desânimo, quase
desolação. Olha-se para o horizonte e não se tem nenhuma perspectiva de mudança
do cenário. Quando “cortar” é o único verbo possível, o verbo educar fica em
plano secundário.
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