sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Amorosidade não é plena liberdade

Vejo que, em alguns momentos, as pessoas confundem a proposta de Maria Luíza Cardinale Baptista de amorosidade e paixão na pesquisa. Na pesquisa, como na vida, amorosidade não é sinônimo de “plena liberdade”. Criticar e impor limites é um ato de amor. Pois as duas ações também significam educar. Impossível é encarar a pesquisa e a vida como um campo da plena liberdade. Viver em sociedade significa lidar com os limites da vida social. E não se consegue construir laços baseados apenas em elogios e falta de limites. Saber conviver com as críticas e delas tirar elementos para melhorar a si é o maior sinal de maturidade que um ser humano pode demonstrar. Ser generoso é, ao ser ferido, demonstrar ao outro, nem sempre na mesma proporção, que aquela ferida, talvez, pudesse ser evitada. Educar para a amorosidade é um exercício permanente de crescimento individual e em grupo. E isso não acontece sem dores. Amar e odiar são sentimentos humanos assim como uma moeda possui cara e coroa e não cara ou coroa. Ou entendemos isso ou não aprendemos, ainda, a entender o que é a amorosidade.


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