quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A honestidade absoluta dos discursos

Fico com a nítida impressão de que o Brasil é um País da honestidade absoluta dos discursos nas ruas quanto nas academias e quetais. A pessoa vai para as ruas, diz que quer a saída da presidente Dilma Rousseff (PT), sem nenhuma prova contra ela, mas, corrompe o guarda se leva uma multa, pede emprego para os familiares sem concurso, usa a influência de amigos para levar vantagem em negócios e, se for preciso, paga propina para vencer uma licitação. Trata-se ou não de um caso de honestidade absoluta apenas no discurso? Professores e professoras que viajam para congressos e atividades extras e não repõem as aulas, que terceirizam as atividades de correção de provas, às vezes até de aulas, bem como apenas instalam as disciplinas e só aparecem no final, sem contar, efetivamente, os que não aparecem para ministras aulas. São casos ou não de mera honestidade absoluta só no discurso? Arrostar honestidade demais provoca desconfiança. Além disso, derruba a credibilidade dos discursos exultantes contra a corrupção acompanhados de prática diametralmente oposta.


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