Fontes próximas ao governador José Melo (PROS)
dizem que ele nunca falou a frase a ele atribuída sobre as pesquisas com caramujos
no Amazonas, que virou até motivos de piadas. A Comissão Especial, criada para
aprimorar os mecanismos de controle dos benefícios concedidos pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) não tem o objetivo de fazer “auditoria
de qualidade” na concessão de bolsas nem de suspender quaisquer dos benefícios
atualmente concedidos, mas, de “aprimoramento dos instrumentos legais para
concessão e acompanhamento dos benefícios direcionados ao setor de ciência e
tecnologia”. Como o caramujo, que se abriga na carapaça, a Administração atual
da FAPEAM encontrou pessoas que receberam bolsas integralmente, mas não
concluíram os mestrados ou doutorados e não querem devolver os recursos aos
cofres do Estado, pesquisadores que não enviam relatórios e não cumprem as
exigências mínimas contidas nos editais e nos termos de compromisso assinados.
Espera-se, portanto, não uma interferência na autonomia dos comitês no processo
de concessão de benefícios, mas, um aprimoramento do controle dos recursos públicos
empregados. E que os caramujos não tenham mais como se esconder.
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