sábado, 29 de agosto de 2015

Nossos discursos democráticos

Na prática, nossos discursos são sempre menos democráticos que na teoria. Em tese, o espaço escolar deveria ser o locus do exercício do respeito às diferenças, em todos os níveis. O que se quer, na prática, é implantar uma espécie de centralismo democrático no qual a maioria, mesmo sendo minoria, decide o que deve ser feito e todos, unanimemente, devemos aceitar as decisões sem “chiar”. Ou seja, em tese, trata-se de um processo democrático, na prática, é uma espécie de ditadura da maioria, ainda que obtida, por exemplo, com 50% mais um dos votos. Talvez a própria democracia (ou as práticas democráticas) precise ser revista. Para que não tenhamos de viver em uma democracia\ do faz de conta ou em um regime autoritário travestido de democrático. A democracia da manada não me convence. E quando eu não decidir seguir a manda, quero ter o meu direito respeitado. Todos queremos!


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