segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Democracia do extermínio

Fico a me perguntar se não estamos vivendo, no Brasil, nas universidades e fora delas, um momento de violência surda e estarrecedora. É como se o que aconteceu nas ruas recentemente, tivesse sido transposto para o interior das universidades. Algo que se poderia denominar de “A Democracia do extermínio”. E como isso funciona? De um lado, os perdedores querem, de todas as formas, exterminar o Partido dos Trabalhadores (PT) e a presidente Dilma Rousseff, inconformados com o resultado das urnas eletrônicas. De outro, os inconformados com os “votos por correspondência”, querem, também, de modo figurado, é claro, “esmagar a ADUA”. Se existiram procedimentos discutíveis na Assembleia que deflagrou a greve, devem ser definidos, soberanamente, pela própria categoria, no âmbito da própria categoria, até por meio de outra Assembleia. Judicializar a discussão é, de certa forma, a demonstração clara de fragilidade da nossa compreensão de o que é um grupo, uma categoria, uma representação sindical. Não me cheira bem a Democracia do extermínio, porque, por meio dela, se perdemos a discussão, pregamos a deserção. A dinâmica da correlação de forças impõe respeito até nas guerras. Não nos deixemos cair em nenhuma armadilha!


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