sexta-feira, 19 de junho de 2015

A barbárie nas universidades

Estou chocado, abalado e envergonhado com as proporções que a violência física e moral começam a ganhar corpo nas universidades brasileiras. Não temos o direito de pregar aos quatro cantos que a universidade é o lugar da civilidade, do respeito às diferenças se, na hora que alguém discorda de mim, parto para a desqualificação e para o linchamento público. Senhores, grevistas e não grevistas das universidades brasileiras, quer sejam professores, professoras e Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Precisamos exercer a tolerância e a sensatez antes que seja tarde. Urge que, juntos, combatamos quaisquer tipos de violência na sociedade. Não é possível, por exemplo, que fiquemos imunes à violência estarrecedora que aconteceu na Escola Superior de Agricultura Luis de Queirós (ESALQ). A intimidade sexual das alunas foi exposta em cartazes, na área de convivência daquela escola. É inaceitável que tal tipo de comportamento esteja a se reproduzir nas universidades. Tenhamos temperança para respeitar nossos colegas de trabalho. Conviveremos depois, com ou sem greve. Que seja uma convivência respeitosa sempre. Pelo bem de todos nós. E que o machismo e a violência explicitados em listas como a da ESALQ sejam veemente combatidos.


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