sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A décima quinta geração do jornalismo

Lembro-me como se hoje fosse, e lá se vão alguns anos, quando, antes de me formar em Comunicação Social, habilitação jornalismo, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ao observar as “presepadas” dos jornais e revistas de Manaus e que circulavam Brasil afora, escrevi um artigo até hoje não publicado (talvez nem seja mais encontrado nos meus  arquivos). O título, “Vergonha do futuro”, era uma alusão ao sentimento que me tomava conta antes de me formar. Era 1985. De lá para cá se vão 30 anos. Quando se deveria chegar à décima quinta geração do jornalismo, veio a Internet e chegamos, sem o perdão do trocadilho, a um jornalismo de décima quinta categoria. Transformar a ida à praia de uma apresentadora de programa esportivo nacional da forma jocosa como feito recentemente na Internet é de uma indignidade sem medida. Talvez, por coisas desse tipo ao longo da vida tenhamos perdido a exigência do Diploma para o exercício profissional. Há certas indignidades  que não tem Diploma que salve!


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