terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O mundo da Educação cada vez menor

O que os primeiros viajantes tentaram e, em algumas casos, não conseguiram, encurtar a distância entre os continentes e derrubar os limites burocráticos, a Educação começa a fazer. Programas de mobilidade acadêmica pipocam pelo mundo inteiro em busca de atrair estudantes. Não como prova de "bondade" acadêmica, mas, em alguns casos, como necessidade de sobrevivência das próprias nações. Irremediavelmente, o mundo envelheceu e já começam a faltar estudantes para as escolhas públicas em países como Portugal, por exemplo, cujas escolas fecham por falta de demanda. Em pouco tempo, faltarão estudantes em todos os níveis, caso algo não seja feito. Enquanto os europeus possuem infraestrutura de fazer inveja, nós, os brasileiros, temos as pessoas. E podemos aproveitar uma das maiores chances que temos de nos integrar, efetivamente, ao mundo, por dos acordos de mobilidade estudantes. Para tanto, precisamos arejar nossas estruturas curriculares e pensar grande: não podemos ceder às pressões das carreiras profissionais. Da mesma forma que podemos receber de volta nos estudantes com mais experiência internacional, podemos dar a chance de que exerçam a profissão fora do País. O Brasil tem uma grande oportunidade de avançar. Desde que o momento não seja olhado com preconceito.


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