sábado, 12 de julho de 2014

Pós brasileira morre no útero

Certa vez, no lançamento do Programa PAC-PAG, em dezembro de 2012, no auditório Rio Amazonas, da Faculdade de Estudos Sociais (FES), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lívio Amaral, foi de uma felicidade ímpar. Ele declarou que a Pós-graduação brasileira estava "natimorta". O que ele quis dizer, e depois o fez com base em números do Brasil inteiro, era que a Pós-graduação brasileira ou morre dentro do útero ou durante o parte, ou seja, morre antes de nascer. E isso se torna mais cristalino cada vez que se faz uma seleção para um programa de Pós-graduação em qualquer canto do País. O nível dos estudantes, vindos dos cursos de graduação, beira o ridículo. A declaração bombástica de Amaral, feita em 2012, não gerou nenhum tipo de reação. Talvez muitos nem a tenham notado. O que me incomoda é estarmos na metade de 2014 e nada, efetivamente, ter sido feito na direção de o problema ser atacado. Triste!

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OBS: Post do dia 11/07/2014

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