sábado, 22 de março de 2014

O equívoco em torno das ações das universidades

Há um grave equívoco interpretativo em se vincular ações de determinadas organizações à, digamos, noção de espaço geográfico. E tal equívoco é cometido até pelos magistrados, quando tentam aplicar a Lei. Aos olhos de alguns deles, por exemplo, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) não pode realizar nenhuma ação exclusivamente voltada para amazonenses porque "é federal". Para quem tem esse tipo de interpretação, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) pode até reservar vagas para quem mora no Amazonas, porque "é estadual". Essa visão míope talvez seja baseada na origem dos recursos que "financiam" as duas Instituições, como se dinheiro tivesse pátria ou território. Olhar desta forma seria decretar que a UFAM seria para os brasileiros de outros estados que moram no Amazonas e a UEA para os brasileiros nascidos no Amazonas. É uma visão tão rudimentarmente canhestra que prefiro, encarar como uma piada de péssimo gosto. Pois, recuso-me a acreditar que ainda haja alguém, nas duas universidades, que pensem de forma tão estreita.


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