sábado, 16 de novembro de 2013

Cinquenta anos de idade, 20 anos de Ufam

Há exatos 50 anos, aos 45min do dia 16 de novembro de 1963, numa casa de paxiúba coberta de palha, em Sena Madureira, a primeira capital do Acre, localizada a 144 quilômetros da hoje capital, Rio Branco, eu nascia. Somente ontem à tarde, quando cheguei de Manaus, minha mãe revelou:"há cinquenta anos, sua mãe quase bate o catolé". A expressão "bater o catolé" significa morrer. De bem com a vida e feliz rebati:"Mãe, então temos dois motivos para comemora. A senhora nasceu de novo e eu também nasci". Depois de 35 anos volto a Sena Madureira para comemorar o aniversário com minha mãe, meus irmãos, sobrinhos e parte da família. Em março de 1993 ingressei na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) como professor. Depois de oito anos e dois cursos na condição de estudante, somo 28 anos de dedicação à Ufam. Tenho poucas ilusões em relação ao local no qual trabalho, alguns sonhos e uma certeza: a cada ano que passa, o fim se aproxima. Meu avô morreu com 77 anos, meu pai, 79. Talvez eu ainda tenha mais 30? Não sei! Quero viver intensamente, com menos ilusões em relação à humanidade, mas com a utopia de um mundo mais justo e melhor.


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