terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em política pública dois mais dois pode dar menos

Quem partir do pressuposto de que, em políticas públicas, o previsto correrá sempre como se previu pode quebrar a cara. A mais antiga das Teorias da Comunicação, a da Bala Mágica, que surgiu à época do Nazismo, a partir das bem-sucedidas campanhas de Joseph Goebbels, preconizava que o público reagiria exatamente como se esperava dele. Era como se recebesse uma agulha mágica e reagisse imediatamente. Na prática, em condições normais de temperatura e pressão, o ser humano assim não reage. O sucesso de Goebbels, certamente, estava ligado o contexto no qual suas "experiências" de propaganda oficial ocorreram. Durante o regime de Saddam Houssein, o Iraque era o País como o menor índice de crianças fora da escola. Motivo: o ditado exterminava toda a família que não tivesse os filhos matriculados. Moral da história: há formas e formas de se convencer as pessoas a adotaram esta ou aquela política pública. A ação de convencer, neste caso, é fundamental. Goebbels e Houssein tinham seus métodos nada recomendáveis. Na democracia, a soma de dois mais dois tanto pode resultar em três quanto em cinco. Boas ideias podem se transformar em fracassos, na Educação, se a política pública não foi bem implementada e avaliada. Inclusive, os riscos, antes de implementá-la. Vale refletirmos sobre o assunto!


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