terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pela moralização do Parfor Brasil afora

Para preservar a autonomia das universidades públicas brasileiras, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), nos critérios para se fazer parte do quadro do corpo docente do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) deixou espaço para que regras internas fossem criadas quando diz que preferencialmente os professores devem pertencer ao corpo docente da IES. O objetivo do Parfor é "induzir e fomentar a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no País." Acontece que os objetivos nobres do Programa foram deixados de lado em algumas IES e o que se recebe, à boca pequena, são denúncias de nepotismo e atitudes que ferem frontalmente o princípio da transparência na Administração Pública. E mais: indicam que ao discurso da Autonomia Universitária, muita das vezes, serve para encobrir interesses pessoais. Há universidades, por exemplo, nas quais a escolha de professores para o Parfor é feita de acordo com as conveniências de quem coordena o programa, nem nenhum critério de seleção. Se as universidades não o fazem, é urgente que a Capes tome uma atitude política para moralizar o Parfor antes que o Programa entre para aqueles que ficam na vala comum do descrédito total.


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