quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Enem não é o vilão da Educação no Amazonas

Transformar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no vilão da Educação do Amazonas é de um simplismo de estarrecer. Há, no Enem, um problema filosófico de origem: querer que o Brasil seja um País com um único padrão de ensino. O Enem talvez seja o vilão não pelo que apontam, o fato de deixar estudantes de Manaus e do Amazonas fora da Ufam, mas por deixar completamente nus o Estado e o Município. O Exame revela a fragilidade da Educação nos níveis estadual e municipal e deveria servir para que nós, os amazônidas, cobrássemos medidas sérias e investimentos efetivos na melhoria da qualidade da Educação nos dois níveis. Ao invés disso, buscamos a solução mais simplista e mais populista: querer acabar com o Enem e com o Sistema de Seleção Unificada (SiSu). Inicialmente fui completamente contra o Enem pelo seu caráter de padronizar a Educação de Norte a Sul, de Leste a Oeste. O Exame merece loas, porém, por desnudar a péssima administração do dinheiro público da Educação nos níveis Estadual e Municipal. A invés da voraz luta para que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) deixe de usar o Enem como um dos seus critérios de entrada de estudantes, todos nós, numa só voz, deveríamos cobrar uma Educação de qualidade nos níveis estaduais e municipais. É o mínimo que devemos fazer!



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