domingo, 9 de junho de 2013

A participação política do jovem é essencial

Durante anos combati, dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na qual trabalho desde 2003, o que chamei de tentativa de se implantar uma espécie de assepsia política. É essencial para o processo democrático, inclusive, uma oposição que não seja cega, que levante e aponte pontos falhos para qualquer administração melhorar. E isso só se consegue se a participação política for incentivada e não tolhida. Hoje, ao voltar à Igreja, de novo, deparei-me como um contido no Boletim O Domingo, que me fez voltar ao tema. É assinado, novamente, por Paula Cervelin Grassi, representante da Pastoral da Juventude no Conselho Nacional de Juventude. No boletim, o texto original é "Juventude e participação política". Eis o texto integral:"Certamente já escutamos e talvez até tenhamos repetido uma ideia corrente: a de que a juventude não está interessada em política. Fala-se, em muitos cantos, que jovens homens e mulheres são indiferentes à participação política e pouco se preocupam com a transformação social. Essas afirmações são simplistas e não compreendem o contexto histórico atual, distinto do de épocas passadas.
O protagonismo político da juventude prossegue e novas formas de participação são geradas. Persiste a atuação dos jovens nos espaços tradicionais, como o movimento estudantil e os partidos políticos, mas, nos últimos anos sua atuação avançou por diversos outros canais. A construção de um  mundo melhor passa também pelo acesso à cultura, pela justiça socioambiental e pela igualdade nas relações humanas. Surgem, assim, por exemplo, movimentos juvenis ligados às questões ecológicas, culturais e de gênero.
Além disso, a luta por políticas públicas para a juventude gerou novos espaços de diálogo com o Estado brasileiro, tais como fóruns, conselhos e conferências. A intervenção nas ruas, nas comunidades, nas escolas e no trabalho soma-se à mobilização institucional junto ao poder público.
Na última Conferência Nacional de Juventude em 2012, a garantia dos direitos da juventude, articulados à construção de um Brasil justo e igual, foi ponto central do debate. Movimentos e organizações juvenis presentes puseram em pauta o direito fundamental a uma vida plena e digna, ao desenvolvimento integra, à vida segura e à participação.
A luta pelo avanço e pela conquista dos direitos da juventude continua. Que as organizações coletivas construam ainda mais estratégias de participação e intervenção política nos diversos setores sociais organizados, buscando mobilizar a juventude para a garantia dos seus direitos." E, nas universidades brasileiras, que as mobilizações sejam virtuosas e em prol do bem de todos os que fazem parte da comunidade de cada uma das universidades brasileiras.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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