quinta-feira, 4 de abril de 2013

O dedo em riste dos que não podem fazê-lo


Quando decidi, após uma avaliação criteriosa da proposta dos candidatos e da participação que poderia ter com minhas ideias nos Planos de Trabalho, fazer parte da equipe de campanha e apoiar a candidatura da professora Márcia Perales Mendes Silva á reeleição na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não faltaram os que, dedo em riste, cobraram coerência. Outros, escondidos por trás de avatares, tiveram a ousadia de me chamar de sem-vergonha e "duas-caras", só para ficar em dois exemplos da forma baixa e rasteira como se comportam os covardes. Foram essas mesmas pessoas que, inescrupulosamente, destilaram veneno em um Blog, no início da campanha do segundo turno, com mentiras deslavadas e maledicências contra a professora Márcia Perales. Não contentes com as mentiras publicadas como se fossem notícias, pagaram um back ligth no próprio Blog associando a imagem da candidata ao ex-secretário de Educação, Gedeão Timóteo Amorim e ao senador Eduardo Braga. Uniram a foto dos três com um sinal de igual (=) como se tratassem da mesma pessoa e perguntaram:" você prefere uma UFAM voltada para interesses políticos ou compromissada com o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico?". Foi assim que tentaram, inicialmente, reverter a expressiva vantagem de 48,6% que a comunidade deu à CHAPA 10 - UFAM SEMPRE MELHOR. Ao que parece, não deu muito certo, e resolveram apelar para o que tanto condenaram no anúncio pago de segunda-feira: os interesses políticos. Foram ao vice-governador, José Melo (PMDB), que declarou apoio e passou a usar o telefone para pedir votos, e ao prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), que também passou a usar o telefone até para pedir voto e "não-voto". São essas mesmas pessoas que me cobram coerência que aceitam, certamente em um ato de desespero na tentativa de "tomar" a Ufam, uma ingerência política tão escandalosa. Que o professor aposentado da Ufam, José Melo, interceda, é até aceitável, mas, e o prefeito de Manaus? Ele vota? Tem alguma ligação direta com a Ufam? O que mudou de segunda-feira para ontem? Já sei até o que os patrulheiros de araque vão dizer para justificar a mim cobrarem coerência e não demonstrarem publicamente coerência nenhuma: vão dizer que a professora Márcia Perales também tem o apoio do PC do B, do PMDB e do PT. Pergunto: será que o PMDB, se apoiasse a professora Márcia Perales como dizem, liberaria o vice-governador, José Melo, para pedir votos para a chapa adversária? E se o Partido dos Trabalhadores (PT) realmente apoiasse a CHAPA 10, não seria lógico que o candidato Henrique Pereira aderisse, imediatamente, à campanha da professora Márcia Perales? È bíblico que poucos são os que possuem moral para "atirar a primeira pedra". Portanto, quem não tem moral para criticar a minha possível "falta de coerência", não deve, nem pode, por o dedo em riste para me acusar. Devolvo a todos eles a pergunta que fizeram no anúncio pago em um dos blogs da cidade:" :" você prefere uma UFAM voltada para interesses políticos ou compromissada com o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico?" Os dias de convivência com a professora Márcia Perales, durante a campanha, me permitem afirmar com toda a convicção: institucionalmente, ela não deixará de conversar com nenhum partido político. No entanto, jamais permitirá qualquer tipo de ingerência externa na Ufam.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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