quarta-feira, 24 de abril de 2013

Críticas técnicas não são pessoais


É impressionante na universidade brasileira, e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não é nada diferente, como professores, técnicos e estudantes possuem extrema dificuldade em separar os problemas pessoais dos técnicos. Nas avaliações, por exemplo. os estudantes reagem com "pedras à mão" se são criticados. Consideram-se, tão cedo, "donos-da-verdade", o que dificuldade ainda mais o processo de aprendizagem. Só se consegue crescer quando se admite as fraquezas e, a partir disso, se parte para transformá-las em fortaleza. Estar aberto às críticas é essencial para o crescimento pessoal e profissional. O mesmo acontece com os professores e professores. Qualquer crítica aos procedimentos é tomada como uma crítica pessoal. O professor moderno jamais pode se considerar proprietário do saber. Na era da Internet, dos computadores pessoais, dos smartphones e tabletes, a informação circula em uma velocidade inimaginável. Se humildade para reconhecer a nossa incapacidade de "saber tudo", teremos dificuldades em avançar. Do ponto de vista da administração ocorre o mesmo problema. Sabe-se que todas as pessoas são passíveis de erros. No entanto, no serviço público, o erro parece ter virado regra. Quem tenta fazer as coisas da forma mais correta é chato ou considerado um "estranho no ninho". Críticas, então, são tomadas como se fossem pessoais, da mesma forma que estudantes e professores as recebem. É uma contradição quando se fala em maturidade e crescimento, tanto do ponto de vista pessoal quanto técnico, tomar para si críticas que se referem aos procedimentos tecnicamente equivocados. Saber conviver com as críticas e não tratá-las como ofensas pessoais é fundamental para a própria maturidade pessoal e institucional.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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