sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A luta por um novo jeito de caminhar para a Ufam


Até no Boxe, um dos mais violentos esportes do mundo, golpes abaixo da linha de cintura são punidos com penas que variam da advertência à desclassificação, ou seja, à eliminação da disputa de quem aplica tais golpes. Na escolha dos dirigentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), de forma implícita, parece que os golpes abaixo da linha de cintura se transformaram em regra. Depois do que passei nas duas últimas disputas, quando tive minha vida privada devassada, não podia esperar que se iria jogar como se em jogo estivesse a direção de um Convento de Madres Carmelitas. Fiquei desiludido com a baixaria e falta de vergonha na cara de muitos colegas, inclusive, professores e professoras, e havia decidido, em primeiro momento, que nem me manifestaria sobre a nova disputa. Meu plano era ficar quieto, no meu lugar. e deixar que soberanamente (e livremente) a comunidade avaliasse a proposta dos candidatos e decidisse qual rumo tomar, sem que eu falasse qualquer coisa sobre o processo de escolha dos dirigentes da Instituição. Movido pela indignação contra a arrogância e a prepotência de algumas pessoas que se consideram lideranças carimbadas e donos até a mente de nós, os professores e professoras, entrei de cabeça no processo, mais do que nas minhas campanhas inclusive, ao escrever a postagem "A arrogância e a prepotência que unem em prol da Ufam". Da mesma forma que fizeram uma campanha suja com o fim de manchar minha reputação de luta e trabalho em prol da Ufam nas duas últimas disputadas, destilam veneno, ódio, rancor e desumanidade contra atual reitora, Márcia Perales Mendes Silva. Desde o momento em que ela anunciou que voltara atrás na decisão de não disputar o segundo mandato e se candidataria novamente, o jogo da sucessão ganhou contornos de uma disputa de vale-tudo no qual os golpes abaixo da cintura passaram a ser desferidos sem dó. Ao que tudo indica, há uma nítida tentativa de, por meio de ameaças veladas pelos corredores e cantinas, fragilizá-la, professora Márcia Perales, a ponto de fazê-la desistir da disputa. A vida, às vezes, testa nossa capacidade de resistência com fatos tão inesperados quando dolorosos, como o foi a agressão por mim sofrida em pleno auditório. Saí do episódio com uma força interior quase titânica: uma capacidade de suportar dores (e até amores) que jamais pude imaginar. Professora Márcia Perales, não se deixe abater. Lute! Tire forças lá do fundo da alma e lute! Defenda seus sonhos, suas ideias, seu novo plano de gestão para os próximos quatro anos na Ufam. Não aceite que o jogo do vale tudo, dos golpes baixos, quaisquer que sejam, afetem suas convicções. Fui derrotado duas vezes, inclusive, na última vez, pela senhora. De cada uma delas, e até da agressão sofrida, tirei uma lição: posso até perder, mas, perco com a consciência tranquila de que lutei com honra, dignidade e respeito. Hoje: "NÃO, NÃO TENHO CAMINHO NOVO, O QUE TENHO DE NOVO É O JEITO DE CAMINHAR. Aprendi, (o caminho me ensinou), como convém a mim e aos que vão comigo, pois já não vou mais sozinho".(Thiago de Melo). A Ufam tem de sair desse lodaçal que querem transformar esta disputa como um novo jeito de caminhar. Não ceda! Não deixe que o lamaçal se instale e vire regra. Como diz Maria Luíza Cardinale Baptista: "A vida floresce forte...!" Sairemos todos desse processo mais fortes do que nele entramos. E com a certeza de que lutar por "um novo jeito de caminhar" é nosso dever.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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