sábado, 15 de dezembro de 2012

Brasil: um País impedido de crescer


Certa em cheio a presidente Dilma Roussef (PT) ao defender que os royalties do petróleo sejam canalizados integralmente para a Educação. Além da questão da qualidade dos estudantes que saem das universidades, centros universitários e faculdades, há um problema mais grave: em algumas áreas faltam profissionais formados, ainda que sejam de qualidade duvidosa, o que impede o País de crescer a ritmo maior. Para se ter uma ideia, se o Brasil crescesse 10% ao ano durante 10 anos, ao invés de gerar benefícios para a comunidade, geraria um caos total caso os investimentos em Educação mantivesse o patamar atual justamente pela falta de pessoal qualificado para ser absorvido pela demanda gerada em função desse crescimento hipotético. No ritmo atual de crescimento, o Brasil já começa a enfrentar problemas; há 10 áreas nas quais faltam profissionais. A cada ano, por exemplo, 20 mil postos de trabalho não são preenchidos na área de engenharia porque as instituições de ensino não dão conta de formar profissionais suficientemente. O problema é mais uma demonstração de que a questão da Educação Superior brasileira não é apenas de investimentos, mas, sobretudo, de planejamento. Ao invés de autorizar cursos de acordo com as solicitações das IES, o MEC deveria canalizar esforços para que fossem oferecidos, nos mais diversos locais do País, cursos nessas 10 áreas estratégicas nas quais faltam profissionais. Enquanto faltam engenheiros, sobram vagas em cursos de Direito, de Norte a Sul, numa clara demonstração de que há pouca preocupação com a empregabilidade quando se decide “abrir” um novo curso no País.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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