sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Número mínimo e o compromisso com a educação


É louvável que o Senado Federal, por intermédio da Comissão de Educação, Cultura e Esporte tenha aprovado a propositura do senador Humberto Costa (PT-PE) de altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e estabelecer limite mínimo de estudantes em sala de aula. Acontece que nada mudará na Educação brasileira apenas “pelo gosto” dos senadores e deputados federais. É preciso compromisso com a Educação de ambas as partes: governantes e profissionais. Pouco será acrescentado ao processo de troca de saberes diminuir o número de estudantes em sala de aula. Será preciso, acima de tudo, responsabilidade por parte dos professores com uma educação libertadora, voltada para o exercício pleno da cidadania em todos os níveis. É uma questão de visão de mundo, de defesa da liberdade, de respeito ao outro, às diferenças. Afora isso, é preciso investir em salários. Efetivamente bons salários, para poder atrair os melhores profissionais de cada área para o exercício do magistério. Se as salas de aulas tiverem profissionais incompetentes e mal-remunerados dentro delas, o número de estudantes, compatível ou não com o exercício atividade docente, terá impacto zero na melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem. Portanto, deve-se olhar com cuidado essa criação de limites de estudantes em sala de aula. É importante que ocorra, no entanto, se não for acompanhada de outras ações com o objetivo de melhorar a aula em si, terá pouca influência na melhoria da Educação no País.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.