segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A covardia que incomoda no uso das redes sociais


É preciso que nós, professores e professoras, principalmente das universidades, públicas ou não, tenhamos mais cuidado com as informações que circulam nas redes sociais. Não que se queira aplicar nenhum tipo de viés de censura. No entanto, há assuntos que deveriam circunscrever-se a boas discussões em sala de aula que ganham a rede e colocam em xeque a credibilidade de um curso inteiro. Será que os estudantes que acendem a pólvora e espalham-nas (as informações) como rastilhos, não se dão conta de que os próprios cursos perdem credibilidade? Ou seja, até eles, como profissionais oriundos daqueles cursos também caem no descrédito? Dia desses li, em uma dessas redes, a denúncia de que um professor tinha esquecido “as provas” em sala de aula e elas haviam sumido. Tal problema, no meu entendimento, ao invés de ganhar as redes sociais, deveria ser solucionado administrativamente. Pela poucas informações lidas, que geralmente são truncadas ou cifradas, o professor recebeu todas as provas, as colocou em um envelope, pegou o material e foi embora. Acontece que, por descuido, esqueceu o envelope das provas. Posso até estar enganado, parece-me, porém, covardia das maiores expor um professor dessa maneira. Esse é um assunto que, com transparência, poderia ser resolvido em sala de aula sem que ninguém tivesse de se deparar com a situação incomoda e constrangedora. É preciso, antes de tudo, estabelecer relações éticas e de respeito dentro da sala de aula. Em assim sendo, muito provavelmente, se um dos estudantes encontrou o envelope esquecido pelo professor, entregá-lo-ia imediatamente na secretaria do curso. Fossem criadas as condições de respeito e ética antes mencionadas, qualquer funcionário que também encontrasse o envelope o devolveria. Case falhemos nessa primeira missão educadora do estabelecimento de relações sólidas tenderemos a nos deparar como situações incomodas como essas que, ao pararem nas redes sociais, liquidam com a credibilidade do próprio grupo.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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