As Universidades, Centros Universitários e Faculdades acusaram
imediatamente o golpe com a aprovação pelo Senado Federal das cotas de 50% das
vagas para estudantes do Ensino Médio provenientes das escolas públicas.
Ameaçam ir à Justiça para que a política de cotas não seja implantada. Isso prova
que a minha análise de ontem, neste espaço, sob o título de “Senado força
universidades a cumpri papel social” estava correta. Com a implantação plena da
política de cotas nas federais, o filão das particulares seria atingido
mortalmente. Como tinha ressaltado ontem: “Não é nem necessário se fazer uma
pesquisa criteriosa e científica para se descobrir que os estudantes dos filhos
das classes C, D e E, se quiserem, são obrigados a pagar mensalidades, na
maioria das vezes caríssimas, em universidades, centros universitários e
faculdades particulares. Filhos das classes média e alta eram os mais
beneficiados com o ensino não pago diretamente, uma vez que a universidade é
pública, não paga, porém, não gratuita. Com a medida, o Senado termina por
forçar as universidades federais a cumprir o papel social de dar oportunidade
às classes menos favorecidas de ter acesso ao ensino superior administrado pelo
Estado.” A reação imediata das particulares é sinal de que, há muito, as
universidades públicas, independentemente da Lei ora aprovada, já deveria ter
assumido e implantado uma política de cotas decente. Que a defesa das cotas
seja mais uma luta da nossa categoria dos professores (e professoras) nesta
greve.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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