quarta-feira, 2 de maio de 2012

A necessidade da luta coletiva por melhorias trabalhistas


Ontem, aqui neste espaço, critiquei o que denominei de “A política pública e exploração na Pós-graduação” no Brasil. Não se trata de um tema que seja concluído em apenas 10 ou 15 linhas. Há uma nítida imagem pública, também, de que os doutores, nas universidades, são privilegiados. Ledo engano: em geral, doutores, inclusive aqueles que “prestam assessoria” e ganham dinheiro aos tubos “por fora”, ao final de tudo, também são penalizados. Ensandecidos pelo lucro imediato, esquecem que, na aposentadoria, vão receber o teto do INSS conforme a nova lei aprovada no Congresso. Os benefícios imediatos não se nos apresentam ao longo do tempo. Levados pelos pensamento imediatista, e sem pensar a longo prazo, professores, doutores, transformam-se em prestadores de serviços, fingem que captam recursos para as universidades, porém, caem na malha ardilosa da prestação de serviços. Prejudicam a categoria e a própria universidade.Por outro lado, o mantenedor, o Ministério da Educação (MEC) exime-se da obrigação de financiar as universidades públicas. Todos entramos em um ciclo de exploração que confirma o que foi exposto ontem neste espaço. Novo ponto de reflexão como categoria. Quando deixarmos de pensar individualmente e em curto prazo e passarmos a pensar coletivamente e, em longo prazo, teremos muito mais a ganhar.

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