terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Graduação e pós-graduação que não se integram


Os órgãos de fomento e as políticas públicas empurram as universidades para o que se convencionou chamar de “integração entre a graduação e a pós-graduação” como se isso fosse possível meramente por decreto. Acontece que determinar que essa integração exista e cobrá-la nos formulários de avaliação não significa que se poderá promovê-la pacificamente. É necessário que se crie condições mínimas, tanto estruturais quando administrativa para que ela (a integração) efetivamente ocorra. Caso contrário, o que ocorre é uma sobrecarga dos professores que trabalham nos programa de pós-graduação e a eterna impressão de que aqueles professores, ao voltarem dos cursos de Doutorado, não querem mais trabalhar nos cursos de graduação. Para além de querer ou não querer, está a carga de trabalho excessiva que provoca doenças coletivas como depressão e estresse. Ou se corrige isso e se pensa nas pessoas ou essa integração não sairá do papel.

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