quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MEC fecha o cerco contra universidades ruins

Não devem causar nenhum estranhamento as medidas cautelares do Ministério da Educação (MEC). Ganhou repercussão em Manaus porque uma das atingidas foi a Uninorte que teve suspensa a autonomia para criar novos, bem como todos os processos de regulação de cursos em andamento também suspensos. Ulbra e Ciesa ainda estão sob supervisão do MEC. As três, e mais uma tonelada de outras instituições estabelecidas em Manaus, tiveram desempenho insuficiente nos últimos três anos e todas as avaliações do MEC que compõem o Índice Geral de Cursos (IGC). Esse índice leva em conta, inclusive, as notas obtidas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Nenhuma dessas Instituições deve ser dizer surpresa, uma vez que as regras de avaliação foram estabelecidas e aceitas por todas. Vale lembrar, por exemplo, que o Curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) estava com nota 2, no Enade, e corria o risco de ser fechado. A Ufam e a Faculdade foram obrigadas a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) draconiano que foi cumprido rigorosamente. Nessa mesma época o curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) encontrava-se na mesma situação. O curso da Ufam saiu da lista e o da Ufba ainda está sob supervisão. Ao que tudo indica, há rigor e justiça no processo de avaliação.

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