domingo, 16 de outubro de 2011

Nojo e revolta

Autorizado pelo jornalista Anderson Vasconcelos, transcrevo a entrevista que dei ao Jornal da Adua intitulada “Quem é o verdadeiro agressor?”, um desabafo documentado da violência que sofro há mais de dois anos, não apenas física, mas moral. Eis mais duas perguntas: Em um blog de sua autoria, o senhor diz ter sentido “nojo e revolta como silêncio da Ufam”, que, aliás, esse é o título de um dos artigos publicados sobre o caso. Por que esse sentimento? Veja bem: se você tem um filho e algum desconhecido entra na sua casa, dá uma surra no seu filho e você não toma nenhuma  atitude, me parece que significa que você é conivente, que você aceitou a agressão. Você acha que aquele filho merece punição do agressor! É assim que me sinto em relação à Ufam. Enquanto a Reitoria não me der uma boa resposta, eu vou sentir que cada soco daquele, do senhor Amim Aziz é um soco da AdministraçãoSuperior. Nenhum outro departamento acadêmico deu apoio à sua causa? Não, mas eu esperava mais, sinceramente. Esperava que em qualquer situação dessas todas as unidades do interior, cada unidade acadêmica da sede fizesse uma manifesto, em caráter de revolta, pela invasão à Ufam. Mas, nesse caso, o silêncio daReitoria reflete o próprio silêncio da comunidade universitária, que curvou os joelhos diante do poder do Estado. Então, como é que a Ufam pode cobrar autonomia universitária do governo federal se ela não tem autonomia nem diante do Poder do Estado do Amazonas, do poder estabelecido, do governo estabelecido, qualquer que seja o governo?.”

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