quarta-feira, 29 de julho de 2009

A mão invisível


A cada reunião que participo na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) fico mais convencido de que os dois insucessos que tivemos nas consultas para a escolha do reitor da Instituição foram fruto de uma visão latente de Universidade voltada para os negócios individuais de cada pesquisador e não para a universalização do saber. É como se Adam Smith tivesse baixado sobre as universidades brasileiras e decretado que o segredo é deixar que pesquisadores egocêntricos contribuam, sem querer, para o bem-comum. Ou seja, fica cada vez mais claro, e levei duas eleições para compreender, que o modelo de universalização do saber, de formação de cidadãos, já era. O que se quer hoje é uma universidade mais parecida com os Institutos Tecnológicos na questão da formação e muito semelhante a um varejão de negócios de acordo com a especificidade de cada pesquisador. Quem não pregar esse modelo da mão invisível do mercado sobre os pesquisadores não ganha uma eleição. É esperar para ver.

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