quarta-feira, 1 de abril de 2009

Debate no ICHL


Ontem, às 15h, no hall do ICHL, a comunidade universitária protagonizou uma das mais inesquecíveis lições de democracia e entusiasmo. O hall do Instituto, tomado por um grande número de pessoas, efervescia, tamanha era a expectativa dos presentes diante do último debate que antecede o primeiro turno da consulta à comunidade para escolha dos cargos de Reitor e Vice-Reitor. Um espetáculo de cores, por conta das bandeiras das quatro chapas concorrentes, inundou o ICHL, valorizando o embate político das idéias e propostas defendidas pelos “reitoráveis” que pleiteiam o voto de confiança da comunidade acadêmica.
Mediado pelos professores Nelson Noronha e Arnóbio Bezerra, o debate se dividiu em quatro blocos: apresentação inicial dos candidatos, perguntas entre os mesmos, perguntas da platéia e apresentação final dos candidatos.
Ao iniciar seu pronunciamento, o professor Gilson Monteiro registrou sua felicidade por presenciar a “Universidade pulsando”, em referência à mobilização e participação da comunidade no processo de escolha dos próximos gestores da Ufam. O professor cumprimentou a mesa mediadora do debate e os candidatos das chapas concorrentes, referenciados por ele como “pessoas que estão colocando suas vidas à disposição da Ufam”. Assim, em clima de cordialidade, Gilson Monteiro conduziu sua participação ao longo debate, apresentando, oportunamente, seu candidato ao cargo de Vice-Reitor e seus Pró-Reitores, enfatizando: “É com esta equipe que nós pretendemos trabalhar no resgate da imagem da Ufam”.
O candidato da chapa Renovação agora! (55) destacou problemas de infraestrutura que afetam o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, creditando-os à má gestão institucional praticada atualmente.
Em relação às propostas da chapa liderada por ele, o professor relacionou a implantação da Agência de Comunicação Organizacional (Ageco), da Agência de Inovação Tecnológica (Agite), do Sistema Integrado de Segurança (SIS).
O problema da falta de energia e inadequação da rede de distribuição elétrica foi assinalado pelo professor Gilson Monteiro como prioritário para o resgate das condições mínimas de trabalho e para a implantação das suas propostas, daí a busca imediata de solução para o mesmo em sua gestão.
A falta de professores em salas de aula no início dos semestres letivos foi apontada pelo professor como um problema também decorrente de má gestão, que pode ser resolvido mediante a adoção de uma eficiente política de planejamento.
O professor destacou a necessidade de reformulação do vestibular e registrou seu posicionamento contrário à proposta do MEC que prevê um vestibular unificado nacionalmente, por entender que as peculiaridades regionais devem ser respeitadas e valorizadas.
Gilson Monteiro criticou a ausência de um projeto político-pedagógico institucional, aspecto este que, no seu entendimento, resulta na inexistência de projetos político-pedagógicos dos cursos da Ufam. O professor afirmou que tais projetos devem ser baseados na integração entre os cursos.
Toda a comunidade universitária foi conclamada pelo professor a assumir a responsabilidade, que ele defende ser coletiva, pela constante melhoria da Ufam no desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Ao final, o professor Gilson Monteiro disse: “Felicidade é a palavra que resume meu sentimento neste momento”, fazendo referência, mais uma vez, à participação da comunidade universitária no processo de escolha do próximo Reitor e ao clima de respeito que vem norteando o comportamento dos candidatos e da comunidade ao longo do referido processo. Gilson Monteiro concluiu sua participação no debate, declamando a letra da música “Renovação”, de autoria de Candinho e Inês e, entusiasmado, cantou trechos da música, cujo significado reflete as expectativas e o sentimento dos integrantes da chapa Renovação agora! (55).

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